Fonte:Igam
Mapa da divisão dos Comitês de Bacia de Minas Gerais
Integrantes da sociedade puderam conhecer e opinar sobre os resultados do diagnóstico do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba em três reuniões que ocorreram nas regiões do Alto, Médio e Baixo Paraopeba, nos municípios de Congonhas, Betim e Paraopeba. Durante os encontros foram apresentados dados físicos, humanos, sociais e naturais, discutidos com a sociedade presente à reunião, que teve a oportunidade de apresentar propostas e sugestões ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O plano está sendo atualizado, para revisão das diretrizes já definidas.
A rodada de Consultas Públicas do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba teve início no dia 25 de setembro, em Congonhas, na Região Central de Minas, passando na Região Metropolitana de Belo Horizonte no dia 26, em Betim, e em Paraopeba, no dia 27 de setembro.
“As consultas permitiram o compartilhamento das informações técnicas e a construção coletiva do plano, favorecendo um amplo processo de discussão, por meio da participação direta da sociedade”, explicou o analista ambiental da Gerência de Planejamento de Recursos Hídricos do Igam, Rodrigo Mundim. Ele explicou que o diagnóstico da Bacia foi realizado ao longo de 2018 por uma empresa selecionada por meio de edital.
Mundim afirmou, também, que o trabalho teve o objetivo de revisar, complementar e consolidar o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba. O cronograma prevê três etapas, das quais a primeira é o diagnóstico, a segunda o prognóstico, com as projeções de cenários futuros, e a terceira a constituição de diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão e planos de ações.
O conteúdo final será composto por um Relatório com propostas de ações e projetos de revitalização, recuperação e conservação hidroambiental. Também serão elaboradas diretrizes capazes de subsidiar análises, pareceres e decisões relativas à gestão dos recursos hídricos na bacia, de modo a minimizar conflitos e a proporcionar melhoria da qualidade e disponibilidade hídrica da bacia hidrográfica.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema
