Educação Ambiental: Sisema alcança 3 milhões de pessoas em quase 30 mil atividades educativas realizadas em 2022

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O trabalho de educação ambiental continua sendo uma das prioridades nas instituições que integram o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema). Um relatório divulgado nesta quarta-feira (9/8) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) mostra que, em 2022, foram realizadas 29.765 atividades relacionadas ao acesso à informação e conscientização para um viver mais sustentável, com alcance total de 3.082.351 mineiros dos mais variados perfis e das mais diferentes localidades.

faixa branca Ed Amb Capa

Foto: Prof Jucilene Martins

Ed Amb Matéria - Crédito Prof Jucilene Martins

Alunos do programa Jovens Mineiros Sustentáveis em aula de campo sobre nascentes em Matipó, na Zona da Mata

 

O trabalho de educação ambiental continua sendo uma das prioridades nas instituições que integram o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema). Um relatório divulgado nesta quarta-feira (9/8) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) mostra que, em 2022, foram realizadas 29.765 atividades relacionadas ao acesso à informação e conscientização para um viver mais sustentável, com alcance total de 3.082.351 mineiros dos mais variados perfis e das mais diferentes localidades.

 

O documento mostra que, dentre as atividades realizadas, estão congressos, aulas práticas, orientações técnicas, dias de campo, blitzes ecológicas, entrevistas, entre outros. As ações foram promovidas pela Semad, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

 

"O Sisema está em todos os lugares, executando alguma ação de educação, extensão, informação, prevenção e orientação ambiental. Cada órgão vinculado, dentro de suas competências, atua de forma a levar informação, instrução e conhecimento ao cidadão, com referência à sustentabilidade ambiental", detalha o analista ambiental Ricardo Cottini, que integra a equipe da Diretoria de Educação Ambiental e Relações Institucionais da Semad, responsável pelas análises e compilação das informações.

 

Dentre os principais temas abordados durante as atividades se destacam as relacionadas às unidades de conservação (17%); meio ambiente em geral (13%); água e recursos hídricos (8%); uso do fogo e incêndios florestais (8%); animais/fauna silvestre (7%).

 

"O investimento em projetos de educação ambiental impulsiona ações mais efetivas para preservação do meio ambiente e uso responsável dos recursos ambientais. Nossas ações capacitam técnicos, educadores, alunos e diversos agentes da população mineira para que cada um se torne multiplicador de informações e de novas condutas sustentáveis", destaca a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

 

Desafios

 

Devido aos impactos da pandemia da Covid-19, os anos de 2020 e 2021 foram de desafios também para ampliação do alcance das atividades relativas à educação ambiental. Em 2022, sensíveis mudanças delinearam novos cenários, com novos formatos e aberturas para retorno ao contato com o público de forma mais presencial, incorporando também as inovações on-line. Embora novas técnicas tenham sido aprimoradas para atividades não presenciais, o contato humano na educação ambiental é fundamental, conforme ressalta o analista Ricardo Cottini.

 

"Temos que trabalhar de forma híbrida. Isso podemos visualizar nas atividades de 2022. As técnicas on-line, via vídeos e plataformas de interação na web aproximam as pessoas, trazem para os contextos a serem trabalhados mais públicos-alvo, de diferentes lugares, facilitando o acesso à informação, em lugares mais remotos, onde as pessoas talvez não conseguissem nunca ir a uma atividade presencial. Vamos seguindo, vencendo os desafios e consolidando o trabalho de educação ambiental no Sisema, com novas oportunidades, novas formas de se fazer a informação ambiental chegar a públicos antes nunca possíveis", conclui Cottini.

 

Para acessar o  relatório completo clique aqui.

 

Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema