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Ar-1 Partículas Inaláveis – PM10

As partículas inaláveis, também denominadas de PM10, são partículas de diâmetro inferior a 10 mícrons, que penetram no aparelho respiratório podendo atingir os brônquios e os alvéolos pulmonares e causar alergias, asma irritação crônica das mucosas, bronquite, enfisema pulmonar e pneumoconiose, definida como o acúmulo de pó nos pulmões e as reações do tecido pulmonar à presença deste pó. 

O indicador AR-1 é calculado, anualmente, pela porcentagem do número de amostras em atendimento ao padrão de 50 mg/m³ de ar, em relação ao número total de amostras para o parâmetro PM10. A metodologia adotada para o Estado considera a qualidade do ar boa, quando as concentrações médias durante um período de 24 horas, não ultrapassam o padrão estabelecido para a média anual, que é de 50 mg/m³ de ar.

O padrão de desempenho adotado, como meta de referência, foi o de cumprimento integral da legislação, quando não se verifica nenhuma violação dos padrões estabelecidos. Na ausência de dados de PM10, considerou-se a utilização de PTS, ou mesmo Partículas Sedimentáveis (PS). Para o período de 1977 a 2008 foram consideradas as medições do monitoramento da qualidade do Ar existentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH. 

Índice Ar

O Índice Ar é composto apenas pelo indicador AR-1, ponderado pelo coeficiente 0,131, valor do peso relativo desse indicador. Assim, tem-se IAR = 0,131 AR-1, sendo:

 AR-1 = % medições com valores < 50 mg/m³, para PM10 

AR-1 = % medições com valores < 80 mg/m³, para PTS. 

AR-1 = % medições com valores < 10 g/m2/30 dias, para PS.

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O Índice Ar, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, em termos de material particulado, apresentou melhorias significativas, indicando que o controle das grandes fontes de poluição industrial aliado ao Programa de Controle de Veículos Automotores – PROCONVE vem produzindo os efeitos esperados. 

Entretanto, a política de “comando e controle” não tem apresentado os mesmos resultados para as pequenas e médias fontes de poluição e o controle das emissões da frota veicular encontra-se prejudicado pela não implementação do programa de inspeção veicular, cuja previsão de início era para o ano 2000.

Para o ano de 2008, com relação ao ano de 2007, observamos uma pequena variação na qualidade do ar da região metropolitana, passando de 89,06% de medições em atendimento ao padrão estabelecido para 87,72%. Estes valores referem-se às medições consideradas válidas. Observa-se, neste mesmo período, um incremento de 61,7% no total de medições válidas passando de 1.353 para 2.182.