Foto: Sisema/Divulgação
Reunião institucional de início do projeto aconteceu no município de Felixlândia
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), participou, na última terça-feira (21/2), de um encontro que marca o início dos trabalhos para a estruturação da concessão de manejo de resíduos sólidos urbanos dos 20 municípios que integram o Consórcio Regional de Saneamento Básico Central de Minas (Coresab). O projeto do Coresab foi selecionado em edital de chamamento público da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que viabilizou recursos de cerca de R$ 13,6 milhões.
O projeto irá beneficiar mais de 300 mil habitantes de municípios da Região Central que integram o consórcio: Araçaí, Augusto de Lima, Baldim, Buenópolis, Caetanópolis, Cordisburgo, Corinto, Curvelo, Datas, Diamantina, Felixlândia, Inimutaba, Jequitibá, Monjolos, Morro da Garça, Paraopeba, Presidente Juscelino, Santana do Pirapama, Santo Hipólito e Três Marias.
A reunião institucional de início do projeto (kickoff) aconteceu no município de Felixlândia – que será um dos contemplados - e contou com a participação da superintendente de Resíduos da Semad, Alice Libânia, e da coordenadora do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), Ana Paula Gonçalves. A Semad e o Coresab possuem um Termo de Cooperação Técnica (TCT) firmado desde o dia 29 de dezembro de 2020, visando promover articuladamente ações conjuntas para implementar a destinação adequada de resíduos sólidos urbanos nos municípios.
A superintendente de Resíduos, Alice Libânia, destacou que esta é uma importante etapa para que os municípios consorciados alcancem uma solução sustentável e perene ao longo dos anos, atendendo não apenas a disposição final em aterros, mas também, a metas de aumento da recuperação de recicláveis. “Além disso, o projeto promove a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis e o desvio dos resíduos ao aterramento, em um modelo pautado no equilíbrio econômico e financeiro”, avalia.
Para o Subsecretário de Saneamento da Semad, Anderson Diniz, as soluções regionalizadas trazem a possibilidade dos municípios médios e pequenos se adequarem, a partir de ganho de escala, com o compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e equipe técnica. ”Minas Gerais possui mais de 700 municípios abaixo de 50 mil habitantes que enfrentam muita dificuldade com as soluções individualizadas. Esse tipo de iniciativa é determinante nesses locais”, complementa.
Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema