O secretário-adjunto de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Luiz Gomes Vieira, participou de reunião em Brasília, nesta quarta-feira (27/07), para tratar das estratégias para implementação do Acordo de Paris. Participaram também secretários de Meio Ambiente de todos os Estados do Brasil, e os ministros de Meio Ambiente, Sarney Filho, e das Relações Exteriores, José Serra.
O Acordo de Paris foi firmado na Conferência das Partes 21 (COP 21), realizada na França. Estabeleceu metas e ações para o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas nas áreas de energia e do clima e para o combate à mudança climática global.
Minas Gerais já possui uma parceria modelo com a França, mais precisamente com a região de Nord-Pas de Calais e com a Agência Francesa do Meio Ambiente e Controle da Energia (Ademe) por meio da qual foi possível elaborar o Plano Mineiro de Energia e Mudanças Climáticas e suas ferramentas. “O Plano é um case mundial de operação e já está em execução no Estado, tendo sido lançado em janeiro de 2015”, afirma Germano Vieira.
Foto: Germano Vieira
Reunião realizada em Brasília teve participação de secretários de meio ambiente de todo o País
O secretário-adjunto observa que Minas é um estado estratégico quando o assunto é mudanças climáticas. “Possuímos uma condição geográfica que conta com vários biomas, grandes variações climáticas, economia diversificada e uso intenso do solo e também de fontes energéticas, como por exemplo, a cadeia da siderurgia”, explica.
“Já temos uma parceria com o Governo Federal para desenvolver o projeto ‘Siderurgia Sustentável’ que tem participação da ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Fundo Global para o Meio Ambiente que envolve também o Ministério do Meio Ambiente, dentre outros”, destaca Vieira.
“Estamos trabalhando em um projeto de lei com a política climática e, posteriormente, será publicado o decreto com as metas e compromissos para redução das emissões e para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, afirma Vieira. Ele explica que as normas em estudo estão alinhadas com as diretrizes do Acordo de Paris e com as metas brasileiras.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema