Com o propósito de fiscalizar a cadeia de comércio de carvão vegetal e empresas siderúrgicas da região do Alto São Francisco, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais realizou, de 9 a 11 de outubro, a Operação Macala II, nos municípios de Divinópolis, Itaúna, Nova Serrana, São Gonçalo do Pará, Pará de Minas e Itatiaiuçu.
A ação foi realizada pelas Unidades Regionais de Fiscalização do Alto São Francisco e Central Metropolitana da Semad, que fiscalizaram 10 alvos. Foram lavrados três autos de infração por irregularidades ligadas à cadeia do carvão vegetal e degradação ambiental. Ao todo, foram apreendidos três caminhões e suas cargas, sendo estas de essência mista de carvão (vegetação plantada e nativa), uma carga no município de Maravilhas e outras duas no município de Divinópolis, resultando em um total de 200,00 MDC (metro de carvão) apreendido de carga mista.
A operação fiscalizou, ainda, a cadeia de comércio de carvão vegetal em empresas siderúrgicas, dando foco no transporte e nos consumidores finais do subproduto florestal, combatendo assim o comércio irregular do carvão, inclusive o vindo de florestas nativas.
“A Operação Macala II, assim como as demais ações que visam coibir o transporte, armazenamento e consumo de carvão vegetal, são cada vez mais importantes, pois os ilícitos ambientais praticados em relação a essa cadeia produtiva, além de causarem graves danos ambientais proporcionam concorrência desleal entre produtores e empreendimentos que cumprem a legislação e aqueles que praticam os ilícitos”, destacou o diretor de Combate ao Desmatamento da Semad, Bruno Zuffo Janducci.
Denúncias
O Governo de Minas, por meio da Semad, disponibiliza diversos canais de denúncias ambientais e conta com o apoio da sociedade para monitorar e denunciar práticas evidentes ou suspeitas de irregularidades ambientais. A denúncia ou solicitação de fiscalização ambiental pode ser feita pelo LigMinas (ligue 155 - opção 7) ou por meio do link, que traz mais informações sobre o assunto.
Wilma Gomes
Ascom/Sisema