Foto: Divulgação/Semad
Sistema foi inaugurado na sexta-feira (12) e teve investimento no valor de R$ 9, 4 milhões
O Governo de Minas realizou o sonho dos moradores de Nova Resende em ter coleta e tratamento de esgoto. Na sexta-feira (12), foi inaugurado o primeiro Sistema de Esgotamento Sanitário do município. Com investimento de cerca de R$ 9 milhões, a obra foi executada com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio de convênio com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A inauguração do sistema ocorreu na manhã de sexta-feira e contou com a presença de moradores e autoridades municipais e estaduais. As obras do sistema de esgotamento sanitário de Nova Resende estavam paralisadas desde 2015. No entanto, em 2020, a Semad efetuou atuação estratégica para retomada das obras em 2021, juntamente com a Funasa, Copasa e o município.
“Diante disso, com planejamento e monitoramento, retomamos a tão esperada obra da cidade. É com muito orgulho que hoje estamos aqui, escrevendo um novo capítulo para a região. É o Governo de Minas tratando a política pública de saneamento em sua essência”, disse o subsecretário de saneamento, Anderson Diniz, durante a cerimônia de inauguração. Ele destacou que o sistema irá proporcionar melhorias na qualidade de vida da população, além de benefícios ao meio ambiente, principalmente na qualidade hídrica da região.
Com o início da operação, o município poderá ter acesso ao cadastro no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ecológico, no eixo esgotamento sanitário. O tributo busca incentivar os municípios a promoverem ações de preservação dos recursos naturais, como o tratamento de lixo e esgotos sanitários. Com isso, a cidade passa a ter acesso a parcelas maiores dos recursos financeiros arrecadados pelo Estado, por meio do imposto.
Ampliação
A obra em Nova Resende foi executada por meio de convênio entre Semad, Funasa e Copasa, que detém a concessão de água e esgoto no município. O sistema irá atender cerca de 10 mil habitantes da cidade, o que corresponde a 65% da população. A infraestrutura instalada poderá ser ampliada visando o atendimento às metas de universalização até 2033.
Luciane Evans
Ascom/Sisema