Minas Gerais avançou ainda mais no cumprimento das metas do Tratado da Mata Atlântica, principal compromisso firmado na agenda ambiental pelos estados que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Em oito meses, já foi computado o plantio de 1.265.292 mudas nativas do bioma Mata Atlântica, o que representa 18% da meta prevista de 7 milhões para o estado mineiro até 2026.
O Tratado da Mata Atlântica foi assinado em outubro de 2023 pelos governadores dos sete estados das regiões Sul e Sudeste, durante um encontro do Cosud. O acordo prevê a restauração de 90 mil hectares do bioma até 2026, e o plantio total de 100 milhões de mudas nativas, considerando todo o território do Consórcio.
“Minas Gerais é o primeiro estado a fazer esse monitoramento e os dados são disponibilizados para consulta no Painel de Indicadores do Sisema e na Plataforma de Infraestrutura de Dados Espaciais - IDE-Sisema, demonstrando o nosso compromisso e transparência com a restauração e conservação deste bioma, que é tão importante para a proteção da biodiversidade. Além disso, liderando essa agenda verde no grupo, compartilhamos a metodologia de monitoramento com os outros estados, para que possamos fazer uma integração dos dados e acompanhamento conjunto do avanço das metas em todo o território sul e sudeste”, relata a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.
Os dados levam em conta os levantamentos apurados até junho deste ano. Os plantios consideram destinações da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), que contabiliza informações advindas de compensações ambientais de atos autorizativos; e projetos e iniciativas socioambientais executadas pela Semad, como o Bosque do Amanhã. Também somam os plantios contabilizados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), referentes a ações como o Programa de Regularização Ambiental (PRA), fomento florestal, dentre outros.
Para gerir os plantios em atendimento ao Tratado da Mata Atlântica em Minas a Semad conta ainda com o apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que também realiza plantios no bioma. O mesmo ocorre com a Copasa, que também realiza diversos plantios no bioma, por meio do Programa Socioambiental de Proteção e Recuperação de Mananciais (Pró-Mananciais).
Para os primeiros bimestres do levantamento, a Feam direcionou o plantio de aproximadamente 654 mil espécies no bioma em cerca de mil hectares. O IEF, por sua vez, encaminhou o plantio de mais de 537 mil mudas, correspondentes a aproximadamente 220 hectares. Já Semad, BDMG, Copasa e Prefeitura de Congonhas somam uma contribuição de plantio de aproximadamente 73 mil mudas.
Os dados do Tratado da Mata Atlântica em Minas Gerais já estão disponíveis para consulta no Painel de Indicadores do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e na Plataforma de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE).
Ascom/Sisema