Comitiva da Agência de Cooperação Internacional do Japão durante a apresentação da estrutura do sistema de prevenção a
desastres e emergências ambientais e do sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge)
No início da reunião com a equipe técnica do Sisema, o vice-líder do grupo de japoneses, Uyu Tanaka, explicou que eles estão há um mês visitando estados brasileiros e elaborando uma pesquisa sobre as técnicas usadas na prevenção a acidentes. Como aquele país é reconhecido pelo know-how em prevenção a desastres, a idéia é que o grupo avalie o trabalho realizado em Minas e dê sugestões para melhorar o sistema preventivo. “Ao final da visita, elaboraremos o relatório técnico da Jica e enviaremos aos nossos parceiros brasileiros”, esclareceu.
A Diretora de Prevenção e Emergência Ambiental, Zenilde Viola, apresentou a estrutura da sua diretoria e os trabalhos realizados nos casos de acidentes ambientais envolvendo produtos perigosos. Falou, ainda, do trabalho de apoio ao mapeamento de áreas de risco de inundação e desastres naturais a ser enviado para a Agência Nacional da Águas (Ana). Zenilde ressaltou a intenção de ser criar uma Sala de Situação que receberá informações do monitoramento hidrometeorológico do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), bem como da Ana, Cemig, Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Copasa. “Essas informações subsidiará a tomada de decisão. Nosso objetivo com a sala é propor arranjos e intervenções estruturais e não estruturais a fim de evitar os desastres”, afirmou.
A gerente de Monitoramento Hidrometeorológico do Igam, Wanderlene Nacif, apresentou aos japoneses as ações de monitoramento realizadas pelo Instituto, o trabalho da Hidrometria e do Simge. Ela explicou a análise dos dados gerados pelo Radar Meteorológico de Minas Gerais e como os alertas de tempestades e inundações são enviados para as prefeituras e defesa civil.
Ao final das apresentações técnicas, o grupo de japoneses esteve na sala onde é feito o monitoramento do radar. A meteorologista do Igam, Paula Pereira de Souza, apresentou a infraestrutura do setor e explicou como os dados são gerados. “Esse equipamento nos permite localizar a precipitação, calcular seu deslocamento, estimar o tipo de chuva, contribuindo para a melhoria da previsão de curto prazo”, destacou.
O grupo visita à sala de monitoramento meteorológico