Atividades que envolvem técnicas verticais nas Unidades de Conservação do IEF

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As atividades que envolvem técnicas verticais como a escalada, rapel e o canionismo, por exemplo, possuem dezenas de milhares de praticantes no Brasil. O aumento no número de praticantes em áreas naturais é uma realidade que traz consigo diversos benefícios e também muitos desafios. Tanto os efeitos positivos como os negativos da prática desta atividade esportiva devem ser encarados de maneira aprofundada, embasados em experiências e estudos e, consequentemente, manejados de maneira a maximizar os impactos positivos e minimizar ou eliminar os negativos, por meio de planejamento e definição de procedimentos.

Do mesmo modo, algumas modalidades de atividades que envolvem técnicas verticais já vem sendo praticadas nas unidades de conservação de Minas Gerais, sendo que em algumas regiões do estado a realização dessas atividades tornou-se importante para o desenvolvimento e a sustentabilidade econômica de vários municípios, e se configura como uma oportunidade para a diversificação da oferta turística nas unidades de conservação estaduais para permitir uma melhor experiência dos visitantes.

Dessa forma, com o objetivo de ordenar a prática de atividades que envolvem técnicas verticais em unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas, foi estabelecida a Portaria IEF n°72/2023.

Cabe ressaltar que a implementação da prática de atividades que envolvem técnicas verticais deverá ser realizada somente em unidade de conservação que dispuser de Plano de Manejo e outros instrumentos de gestão de uso público, observando suas normas e restrições.