Foto: Edwaldo Cabidelli
Foram nomeados 12 conselheiros, 6 titulares e 6 suplentes, para o biênio 2019/2020
Em cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira, 15 de maio, na sede da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram), unidade Central Metropolitana, em Belo Horizonte, foi empossado o Conselho Consultivo do Parque Estadual Florestal da Baleia. Foram nomeados 12 conselheiros, 6 titulares e 6 suplentes, para o biênio 2019/2020. Este será o primeiro conselho consultivo da unidade de conservação e terá papel fundamental para a elaboração de estratégias e medidas a serem tomadas na manutenção e preservação da área.
De acordo com o gerente do Parque Estadual Florestal da Baleia, Henri Collet, o conselho é paritário, sendo composto por órgãos públicos, iniciativa privada, Organizações Não Governamentais (ONGs) e representantes da comunidade. “Cada uma das entidades que compõem o grupo tem suas demandas e o papel do conselho é justamente fazer este alinhamento das necessidades e pleitos de cada um deles”, explicou o gerente.
Para o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Antônio Malard, que esteve presente no evento, o principal desafio do conselho será atuar junto à elaboração e implementação do Plano de Manejo do parque, que irá estabelecer todo o regramento da unidade de conservação e seu entorno. “Apesar desta unidade ter 87 anos, ela ainda não conta com um Plano de Manejo. Por isso, é essencial que trabalhemos conjuntamente na sua criação”, lembrou Malard.
O conselheiro titular recém-empossado, Benito Drummond, destacou a importância de se desenvolver toda a estrutura administrativa do parque sem, no entanto, perder a integridade ambiental da unidade de conservação que, junto com o Parque Municipal das Mangabeiras, com o qual faz divisa, constitui um importante corredor ecológico de expressivo valor ambiental para a capital.
O Parque Estadual Florestal da Baleia está localizado na base da Serra do Curral e está inserido na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Rola Moça e no interior dos limites da Área de Proteção Ambiental (APA) Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dentre as principais atribuições do novo conselho consutivo, destaca-se o desenvolvimento de seu regimento interno, o acompanhamento da elaboração, implementação e revisão do Plano de Manejo do parque, a busca pela integração da unidade de conservação com as demais unidades e espaços territoriais especialmente protegidos e com seu entorno, além da avaliação do orçamento e relatório financeiro anual da unidade.
Histórico
Administrado pelo IEF, entidade que compõe o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) de Minas Gerais, o Parque Estadual Florestal da Baleia conta com 102 hectares de extensão territorial e foi a primeira unidade de conservação criada em Belo Horizonte e uma das primeiras do estado. A sua criação foi autorizada pela publicação da Lei Estadual nº 8.022, de 1981, sendo regulamentada pelo Decreto Estadual nº 28.162, de 1988. O parque tem a finalidade de resguardar o patrimônio florestal e paisagístico de Belo Horizonte e oferecer à população possibilidades de recreação e lazer.
Inicialmente, a unidade de conservação foi batizada de Jardim Botânico da Fazenda da Baleia, por meio do Decreto Estadual nº 10.232, de 1932. Na ocasião, ele tinha como objetivo servir de área para estudo da flora mineira e aclimatação de plantas de valor econômico.
Edwaldo Cabidelli
Ascom/Sisema