Foto: Divulgação/IEF 

Monumento Estadual Gruta Rei do Mato organiza a 3ª Edição do Natal Solidário

 

Crianças, jovens e idosos integrantes do Grupo Folclórico Ciranda dos Pequis, de Sete Lagoas, receberam nesta sexta-feira (20/12) doações arrecadadas por servidores do Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, que também fica em Sete Lagoas, graças à campanha do Natal solidário de 2019 da unidade de conservação. O principal objetivo foi juntar materiais escolares que serão destinados às crianças do grupo, mas que também vão ajudar pelo menos duas idosas. O coletivo vive de doações diversas para manter a dança como atividade educativa em uma área considerada carente de Sete Lagoas.

 

É a terceira vez que a Gruta Rei do Mato organiza o Natal solidário, de acordo com a gerente da unidade, Maria Honorina Pereira Rocha. Nos dois anos anteriores, as campanhas focaram em crianças da zona rural e também da área urbana de Sete Lagoas. Dessa vez, a unidade resolveu contribuir com um grupo que é parceiro da Gruta Rei do Mato e faz apresentações de dança frequentes no monumento natural. O grupo foi recebido com um lanche e ganhou kits de material escolar como presente de Natal. "O nosso objetivo é ajudar as pessoas de alguma forma e fazer com que a comunidade conheça nossa unidade. A comunidade tem que estar inserida", afirma Maria Honorina.

 

Para a analista ambiental e coordenadora do Grupo Folclórico Ciranda dos Pequis, Cláudia Leocádio, a ajuda de Natal é muito importante, já que o grupo beneficiado é de alta vulnerabilidade social, que vive em condições mais difíceis, e o projeto de dança sobrevive com doações. "Trabalhamos com a dança como pano de fundo para um processo educativo de construção de vidas. A dança é usada como uma ação socioeducativa e a característica do grupo é dançar a cultura brasileira através do folclore", afirma a coordenadora.

 

Ela destaca que em 2019 foram feitas 26 apresentações e, como conselheira da Gruta Rei do Mato, tem levado a dança do grupo com frequência ao monumento, como forma de consolidar o trabalho que já é feito na unidade de educação ambiental. Maria Honorina, gerente do monumento, completa que a intenção é manter essa iniciativa justamente pelo fortalecimento da unidade a partir do estreitamento dos laços com a comunidade mais próxima. “Nosso espaço não é só para o turismo. Um dos objetivos é justamente fazer a interação das partes social e ambiental, o que é um papel fundamental das unidades de conservação”, diz ela.

 

Guilherme Paranaiba
Ascom/Sisema