IEF apoia oficina para validação de ações do Plano Municipal da Mata Atlântica de Congonhas

Notícia

Qui, 21 nov 2024
Comunidade e especialistas debateram estratégias de proteção ao bioma em evento que destacou a importância de ações conjuntas para a sustentabilidade.

Foto: Divulgação/Sisema

Foi realizada, na última terça-feira (19), em Congonhas (MG), oficina para validação das ações do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica do município. Promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o encontro teve como objetivo assegurar que o Plano de Ação fosse ajustado com base nas contribuições da comunidade local.

O evento reuniu 47 participantes, entre representantes do poder público, instituições ambientais, associações comunitárias, mineradoras e proprietários rurais. Durante a abertura, a secretária de Meio Ambiente de Congonhas, Ana Gabriella Dutra, destacou a relevância do plano para o desenvolvimento sustentável da região, reforçando o papel das parcerias para alcançar resultados concretos.

“Este Plano não será apenas um documento, mas uma ferramenta prática para proteger e recuperar a Mata Atlântica, garantindo que esse bioma vital seja preservado para as futuras gerações”, afirmou Ana Gabriella.

A analista Ambiental do IEF, Janaína Mendonça, que conduziu os debates, apresentou as principais ações previstas no plano e incorporou as sugestões dos participantes. “O objetivo é garantir que o documento reflita as demandas da comunidade e esteja alinhado às diretrizes estabelecidas pela Lei Federal nº 11.428/2006, que regula a preservação da Mata Atlântica”, disse.

Entre os destaques do encontro, os presentes discutiram medidas para prevenir o desmatamento, promover o uso sustentável dos recursos naturais e fomentar a educação ambiental. Espera-se que o plano aprovado contribua para a criação de políticas públicas que fortaleçam o desenvolvimento territorial, com benefícios ambientais, sociais e econômicos.

Para Sandoval de Souza Pinto Filho, do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas, a iniciativa é um exemplo de como a união entre comunidade e poder público pode transformar ideias em ações concretas.

A oficina representa um passo significativo para a preservação de um dos biomas mais ameaçados do Brasil, reforçando o compromisso de Congonhas com o futuro ambiental e cultural da região.

O plano revisado será submetido ao Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (Codema) de Congonhas em uma reunião marcada para o dia 3 de dezembro de 2024.

Loreena Cordeiro

Ascom/Sisema