Imagens conceituais
Projeto arquitetônico será padrão para unidades de conservação estaduais mineiras
O Governo de Minas desenvolveu projeto-piloto para melhorar a infraestrutura de suas unidades de conservação estaduais de proteção integral. A proposta arquitetônica, que vale para portarias e sedes administrativas de parques, monumentos naturais, reservas ecológicas e outras unidades, será padrão e já foi aprovada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). O primeiro projeto será executado na Estação Ecológica Mata do Cedro, localizada em Carmópolis de Minas, no Centro Oeste mineiro, já foi aprovado pela Câmara de Proteção da Biodiversidade e Áreas Protegidas (CPB), do Conselho de Política Ambiental (Copam), e tem previsão de início das obras neste ano.
O projeto surgiu da ideia de buscar um modelo padrão para as unidades de conservação que ainda não dispunha desse tipo de estrutura. Ele garante mais funcionalidade, economia de materiais e sustentabilidade às sedes administrativas e portarias das unidades de conservação estaduais de proteção integral que ainda não possuem essas estruturas.
O diretor Geral do IEF, Antônio Malard, explica que o projeto foi concebido para as unidades de conservação de proteção integral, localizadas nas Bacias Hidrográficas dos Rios São Francisco e Doce. “A prioridade é para as unidades que não dispõem dessas estruturas e que passarão a ter um design padrão, respeitando as características de cada unidade”, afirma.
Os recursos para implantação das estruturas serão provenientes da compensação ambiental decorrentes da implantação de empreendimentos minerários, a chamada compensação minerária.
Projeto
O arquiteto e analista ambiental da Diretoria de Administração e Finanças (DAF) do IEF, Marcelo Almeida, que integra a equipe responsável pelo projeto, explica que a intenção foi de buscar um modelo que tivesse uma identidade visual que valorizasse o IEF e Minas Gerais.
A escolha dos materiais será feita de acordo com as características da unidade de conservação e da região. “No caso do Norte de Minas, região mais quente, as edificações terão janelas maiores, permitindo mais ventilação”, explica. Já em áreas mais frias, serão privilegiados materiais que retém mais o calor.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema