Segundo a analista ambiental do IEF e coordenadora da atividade, Cecília Fernandes de Vilhena, a ação foi necessária, porque a grande quantidade de resíduos sólidos encontrados no Pico era a principal reclamação dos turistas que visitam o local. “A atividade demandou um amplo planejamento, devido ao difícil acesso ao local e à falta de infra-estrutura, energia elétrica e água”, afirma.
Aproximadamente quatro toneladas de resíduos foram separados e agrupados, de acordo com o tipo de material encontrado. Como a região é de acesso limitado, os resíduos serão retirados por meio de helicóptero, ainda neste mês de junho.
A destinação dos resíduos, como pedaços de vidros, papel e telhas de amianto, será o aterro do município de Santo Antonio do Itambé. Já outros materiais encontrados, como cabos de transmissão de energia, e ferragens, serão encaminhados para a Fazenda do Parque Estadual do Pico do Itambé.
“Esta ação é de grande importância para a melhoria da qualidade ambiental desta unidade de conservação e é um passo importante para a implantação do parque.”, finaliza Cecília Vilhena. A atividade contou com o apoio do Depósito Bráulio Macálio Gonçalves (BMC).