Parque Estadual do Rio Preto - IEF
Parque Estadual do Rio Preto
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Cachoeira do Crioulo | Cachoeira do Crioulo | Vista parcial do parque | ||
Trilha Córrego das éguas | Mirante do Monjolo | Cachoeira Sempre Viva |
Dados Gerais
- Municípios de abrangência: São Gonçalo do Rio Preto.
- Bioma: Cerrado
- Área: 12.184,3555 ha
- Criação: Lei 11.172 de 27/09/1993, Decreto 35.611, 01/06/1994 e Decreto 44.175, 20/12/2005
A origem do nome do Parque Estadual do Rio Preto é a existência de rio com nome homônimo que atravessa o seu interior.
O rio Preto é um afluente da margem esquerda do rio Araçuaí que, por sua vez é do (Jequitinhonha). A área do Parque abrange todas as suas nascentes, até o início de seu curso médio, a partir do vilarejo de Santo Antônio. Ao longo do percurso no interior do Parque, esse rio proporciona várias configurações da paisagem, que definem locais para a visitação pública e potencial turístico.
Em 1991 o rio Preto foi declarado “Rio de Preservação Permanente” pelo IEF, concretizando o grande interesse da comunidade de São Gonçalo do Rio Preto. Esta ação culminou na necessidade de proteger sua nascente. Dois anos depois foi sancionada a lei que autorizou a criação do Parque Estadual do Rio Preto com o objetivo principal de proteger as nascentes do rio Preto.
Geograficamente, está inserido no complexo da Serra do Espinhaço, região alta do Vale do Jequitinhonha e suas formações geológicas são características deste sistema, com presença de diversos afloramentos rochosos. Como consequência disso tem como principais destaques: a beleza cênica de suas paisagens, marcadas por imensos afloramentos rochosos; as inúmeras cachoeiras e piscinas naturais, como a Cachoeira dos Crioulos e a Cachoeira da Sempre-Viva; e, ainda, grande importância na proteção de nascentes da bacia do rio Jequitinhonha e de diversas espécies de fauna ameaçadas.
Infraestrutura
O Parque possui as seguintes infraestruturas e equipamentos:
- Centro de Visitantes com: auditório para 70 pessoas, sala de reunião/ biblioteca e uma sala para exposições;
- 12 alojamentos com capacidade para até 60 pessoas;
- Área de camping com capacidade para até 35 barracas, quiosques, churrasqueiras, lavatório de pratos e roupas, vestiários e fonte de água potável;
- Três residências institucionais;
- Sede administrativa;
- Casa de hóspedes;
- Roteiros e trilhas estruturadas e sinalizadas;
Horário de Funcionamento
A visitação acontece de terça-feira a domingo, das 7h às 17h.
Como Chegar
A partir de Belo Horizonte, é possível chegar de carro a São Gonçalo do Rio Preto pela rodovia BR-040, em direção a Brasília, depois acessar a BR-259 em direção a Curvelo. Em Curvelo, seguir pela BR-367 para Diamantina. Após a cidade de Couto de Magalhães, entrar na MG-214 até São Gonçalo do Rio Preto. De lá até a portaria do parque são 15 km de estrada de terra batida e bem sinalizada.
Contatos e Endereço
E-mail: antonio.almeida@meioambiente.mg.gov.br
Fone: (38) 99801-8188. Endereço: Estrada vicinal que liga o município de São Gonçalo do Rio Preto à comunidade de Santo Antônio, km 15, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, CEP: 39185-000.
Ingressos e Tarifas
A entrada é de R$20,00 (inteira). É permitido o uso de carros na estrada interna do Parque e há estacionamento gratuito.
Uso de infraestruturas (diária) |
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- Área de camping (por pessoa) |
R$ 40,00 |
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-Taxa de freezer* |
R$ 20,00 |
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- Alojamento |
Individual |
R$ 80,00 |
Duplo |
R$ 120,00 |
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Triplo |
R$ 150,00 |
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Quádruplo |
R$ 180,00 |
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Quíntuplo |
R$ 220,00 |
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Casas de pesquisador (quando locado para visitantes). |
Capacidade até 06 pessoas |
R$ 260,00 |
Auditório (capacidade para 60 pessoas) |
R$ 100,00 |
*A taxa de freezer será cobrada dos visitantes hospedados na área de camping, quando estes levarem freezer particular e utilizarem dos pontos de energia do Parque.
Atrativos e Atividades
O parque conta com quatro Roteiros temáticos sendo que cada roteiro possui diversos atrativos e trilhas:
Roteiro Convivência com a Fauna e a Flora:
Trilha do Cerrado (2h30): Possui 4,6 km de extensão. Este roteiro permite a visualização e convivência com o ambiente do bioma cerrado e sua fauna, é formado por um conjunto de trilhas que se inicia próximo ao córrego das Boleiras. A partir daí, segue em direção ao Poço do Veado, avança pelo Poço de Pedra, Vau Bravo terminando no Vau das Éguas e a partir daí retornar todo o trajeto. Apesar de sua distância, é compensado por sua bela paisagem e pelos excelentes locais para banho que o rio Preto proporciona. Grau de dificuldade: médio
Trilha das Crianças (20m): Possui 550 m de extensão. A trilha possui sinalização interpretativa voltada para crianças. Começa próxima ao restaurante do parque, passa por um trecho de mata fechada, até o vestiário da área de camping e chega à prainha, local para banho. É a trilha mais visitada por localizar-se próxima às estruturas do parque. Grau de dificuldade: baixo.
Roteiro Praias de Rios e Cachoeiras:
Trilha da Cachoeira do Crioulo (3h): Possui 6,5 km de extensão. Possui uma queda de 30 m, poço para banho e pequena praia com areia branca. O trajeto não pode ser feito em dias de chuva e aconselha-se que seja iniciado antes das 11 horas. Grau de dificuldade: médio a alto.
Trilha da Cachoeira das Sempre-vivas (2h30): Possui 4,5 km de extensão. É possível ver sempre-vivas no percurso até chegar à cachoeira que leva o nome da planta e que possui uma queda d’água de 15 m. Aconselha-se que a trilha seja iniciada antes das 11 horas. Grau de dificuldade: médio a alto.
Trilha da Forquilha (1h): Possui 2,2 km de extensão. O local é sinalizado e de fácil acesso. Tem esse nome por ser o encontro do córrego das Éguas com o rio Preto, formando uma grande piscina natural. Grau de dificuldade: baixo.
Trilha do Poço de Areia (1h): Possui 2 km de extensão. No percurso, é possível observar a fauna e flora locais, assim como um poço formado pelas águas do Rio Preto e que se transforma em uma piscina natural. Grau de dificuldade: baixo
Trilha das Corredeiras (3h): Possui 5,2 km de extensão, mas a distância total a ser percorrida, desde a sede, é de 10,4 km. O percurso abrange o poço de Areia, com formações rochosas em tons de branco, rosa e laranja, semelhantes ao mármore. O trajeto não pode ser feito em dias de chuva devido às pedras escorregadias. Grau de dificuldade: médio a alto.
Roteiro dos Mirantes:
O caráter geomorfológico do Parque é um importante fator paisagístico e, se bem compreendido, pode se transformar em um importante atrativo ecoturístico da Unidade. Os diversos mirantes existentes no Parque são pontos mais altos que permitem visões privilegiadas de diferentes paisagens. São de fácil acesso e alguns deles se localizam em trilhas de outros roteiros.
Mirante da Estrada Real (5m): Um marco da Estrada Real, o mirante propicia vista panorâmica para o pico Dois Irmãos e trechos do rio Preto. Em seu entorno encontram-se afloramentos rochosos e vegetação de campo rupestre. Está situado a 2,1 km da sede do Parque e 92m da estrada principal do Parque. Grau de dificuldade: baixo.
Mirante do Lajeado (1h30): Propicia vista panorâmica para grande parte da bacia do córrego das Éguas, com piscinas naturais, lajeados e uma vegetação de cerrado e mata ciliar. Pode-se observar também o morro do Alecrim, parte do pico Dois Irmãos, o limite leste do parque com o município de Felício dos Santos, e ao fundo, a serra da Pedra Menina. A trilha de acesso possui 3,4 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.
Mirante da Lapa (5m): Propicia vista panorâmica para a porção norte do parque, voltada para a portaria. Está situado a 113 m a partir da estrada principal do parque. Grau de dificuldade: baixo.
Mirante do Monjolo (1h): Propicia vista panorâmica para o vale do Ribeirão das Éguas e do rio Preto, bem como do pico Dois Irmãos e serra do Jambreiro. A trilha de acesso possui 2,6 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.
Mirante da Pedra (1h15): Propicia vista panorâmica para o vale do Ribeirão das Éguas e do rio Preto. A trilha de acesso possui 2,8 km e está no mesmo caminho para a trilhas das cachoeiras. Grau de dificuldade: médio.
Roteiro das Pinturas Rupestres:
Foram identificados no parque 32 sítios de interesse arqueológico, sejam possuidores de testemunhas pré-coloniais ou de interesse histórico. Atrações de fácil acesso, no entanto a visitação é restrita.
Lapa das Piabas (45m): Sítio arqueológico que preserva figuras rupestres ainda não estudadas, com formas semelhantes a peixes. A trilha de acesso possui 1,4 km a partir da estrada principal do Parque. Grau de dificuldade: baixo.
Lapa do Tatu: Sítio arqueológico, localizado na estrada interna do parque. É formada por um bloco de rocha com dois pequenos abrigos: um deles com uma figura rupestre de um quadrúpede, semelhante a um tatu, de onde se origina o nome. Está situada a 1,3 km da entrada do parque. Grau de dificuldade: baixo.
Lapa do Tropeiro (30m): Sítio arqueológico que já foi parada de tropeiros que transitavam pela Estrada Real, de São Gonçalo do Rio Preto a Diamantina, transportando mantimentos, pedras e metais preciosos. A trilha de acesso possui 1 km a partir da estrada principal do Parque. Grau de dificuldade: baixo.
Moinho de Fubá (25m): Localizado a 790 m da estrada principal, saindo do heliporto em sentido às pinturas rupestres. Grau de dificuldade: baixo.
Travessia dos Parques do Rio Preto e Pico do Itambé
Possui 50 km de extensão. O percurso é feito em áreas com altitudes superiores a 1.000 m e, durante a caminhada, é possível observar o pico Dois Irmãos, com 1.836 m, e o pico do Itambé, com 2.052 m. Exige assinatura de termo de responsabilidade e agendamento prévio com a administração dos dois parques. Grau de dificuldade: alto.
Orientações
O parque possui serviço de restaurante (terceirizado) onde é cobrado o valor de R$68,90 o quilo da refeição(almoço ou jantar), R$25,00/café da manhã adulto e R$18,00/café da manhã criança
Mapas e Trilhas
Os mapas do plano de manejo estão disponíveis aqui.
Plano de Manejo e Conselho
O plano de manejo do Parque Estadual do Rio Preto está disponível aqui.
A unidade possui conselho consultivo. Mais informações clique aqui.