De acordo com o diretor de Fiscalização da Pesca da Semad, Marcelo Coutinho, a primeira ação teve início, preventivamente, no meio do mês de outubro, no rio São Francisco, na região de Três Marias, já que a Piracema teve início no dia 1º deste mês. “Fizemos uma parceria com o Ministério Público e a Polícia Militar de Meio Ambiente antes mesmo do período de defeso e a ação continua sem prazo para terminar. Nossa meta é impedir a pesca predatória e de espécies nativas neste período”, afirma. Nesta operação, cerca de 20 homens, entre fiscais da Secretaria e policiais militares percorrem trechos do São Francisco de barco e jet ski a fim de localizar e autuar possíveis infratores.
Foto: Arquivo Sisema
A restrição à pesca no período da piracema é fundamental para a reposição das espécies que vivem nos rios
Ainda segundo o diretor, terminou na última terça-feira (5) o prazo para que os estabelecimentos que comercializam peixe apresentassem suas declarações de estoque. “Nessa declaração o comerciante informa se tem as espécies nativas em estoque. Dessa forma, nas nossas fiscalizações a estabelecimentos comerciais conseguiremos saber se os produtos da pesca encontrados foram adquiridos antes ou durante a Piracema”, esclarece Coutinho.
Durante a Piracema, que é o período de desova e reprodução dos peixes, ficam limitadas as atividades de pesca profissional, utilização de redes, tarrafas e outras armadilhas. A pesca amadora tem a quantidade de peixe limitada e só pode utilizar equipamentos simples como caniço ou vara com molinete. A restrição nesse período tem como objetivo garantir a preservação das espécies nos rios e lagoas. Além disso, todo pescador amador deve ter licença de pesca do IEF.
O período da Piracema é fundamental para a reposição das espécies que vivem nos rios, barragens e represas do estado. Os peixes de Piracema também são conhecidos como peixes migradores e chegam a nadar centenas de quilômetros em poucos dias.
Ana Carolina Seleme
Ascom Sisema
Durante a Piracema, que é o período de desova e reprodução dos peixes, ficam limitadas as atividades de pesca profissional, utilização de redes, tarrafas e outras armadilhas. A pesca amadora tem a quantidade de peixe limitada e só pode utilizar equipamentos simples como caniço ou vara com molinete. A restrição nesse período tem como objetivo garantir a preservação das espécies nos rios e lagoas. Além disso, todo pescador amador deve ter licença de pesca do IEF.
O período da Piracema é fundamental para a reposição das espécies que vivem nos rios, barragens e represas do estado. Os peixes de Piracema também são conhecidos como peixes migradores e chegam a nadar centenas de quilômetros em poucos dias.
Ana Carolina Seleme
Ascom Sisema