Foto: Divulgação/Feam
Novidades geram melhor experiência aos usuários, com design mais amigável e moderno
O Sistema de Informação de Gestão de Barragens (Sigibar), que atualmente tem 263 barragens cadastradas em seu banco de dados, recebeu melhorias para gerar uma melhor experiência aos usuários. Foram incluídas novas funcionalidades na ferramenta, como ativação, desativação e exclusão de cadastros. Além disso, o Sigibar agora conta com um novo design, mais amigável e moderno.
O Sigibar existe desde 2021 e é uma plataforma online, hospedada dentro do Portal Ecosistemas, que visa subsidiar a gestão ambiental de barragens do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, nos termos da Lei 23.291, de 25 de fevereiro de 2019, que institui a Política Estadual de Segurança de Barragens.
O diretor de Gestão de Barragens e Recuperação de Áreas de Mineração e Indústria da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Roberto Gomes, explica que, antes do Sigibar, as informações eram enviadas por meio do Banco de Declarações Ambientais (BDA) e Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Porém, com a promulgação da Lei 23.291, em 2019, o antigo sistema não conseguiu atender às especificidades legais estabelecidas.
Esta primeira atualização, concentrou-se na gestão do banco de dados do sistema, com a desativação ou exclusão dos cadastros das barragens descaracterizadas ou cadastradas erroneamente no sistema. Tal medida visa à melhoria e agilidade da ferramenta, preparando o sistema para as próximas atualizações.
Segundo o presidente da Feam, Rodrigo Franco, o projeto original do Sigibar visa concentrar as informações de todos os instrumentos de cadastro e fiscalização de barragens, instituído pela Lei. O projeto prevê ainda a construção de módulos que possibilitem receber as informações de monitoramento, do Plano de Ação de Emergência (PAE) e consulta pública, de forma clara e transparente.
Neste momento, apenas 20% do projeto do sistema foi executado, “porque a expectativa é que ele tenha mais inteligência para gerar melhor experiência ao usuário e com maior controle e disponibilidade de acesso às informações prestadas”, detalhou o presidente.
Eficiência e economia
Cabe destacar que, além da limpeza da base de dados do Sigibar, que tornará a experiência mais rápida ao usuário, a atualização também previu a transferência dos arquivos da gestão de barragens armazenados originalmente no BDA.
Segundo o diretor Roberto Gomes, tais informações são vitais para o conhecimento do histórico e gestão dessas estruturas, uma vez que representam dados desde o ano de 2008, quando o BDA foi devidamente implementado.
Neste sentido, avalia-se ainda que a desativação do antigo Banco de Declarações Ambientais, fomentada pela transferência dos dados para o Sigibar, tende a gerar uma economia anual de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Interface antiga
Interface atual
Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema